Cenas de um festival
"Anota o meu site" (interna/noite)
Data: 14.11.07
Horário: 19:25-21:40
Locação: Multiespaço Oi Futuro
Elenco: Kid Vinil ("o vovô bacana"); Thiago Ney ("o gringo de sotaque engraçado"), Daniel Barbosa ("o mudo"), Paulo Terron ("o geek cool"), Lúcio Ribeiro ("o cara que parece vilão mas, no fundo, é uma boa pessoa"), Alexandre Matias ("o esquisito")
Coadjuvantes: dois idiotas para fazer as perguntas imbecis e tentar monopolizar a conversa
Figurantes: 40 estudantes de comunicação (ou algo semelhante)
Participação especial: Miranda ("o gordinho bonachão")
Roteiro:
O elenco principal discute sobre a cobertura jornalística em tempos de internet e como este meio pode alterar e potencializar o jornalismo. A praticidade e as características democráticas da internet e, especialmente, dos blogs, orientam a discussão, mostrando como o caráter híbrido e hipermidiático da internet possibilita que a informação alcance o leitor mais rapidamente e com mais conteúdo.
Para apimentar a cena e prender a atenção dos espectadores, algum dos coadjuvantes mala-sem-alça deve levantar teorias conspiratórias envolvendo grandes grupos de mídia e a internet, dando a deixa para que "o gordinho bonachão" (Miranda) entre em cena e tome a ação com seus esquetes cômicos e sua sabedoria de bar embasbacante.
Previsões futurísticas permeam a conversa, para alegria de nerds, geeks e demais minorias esquisitas. Por questões de credibilidade e fundamento teórico, dados estatísticos são mencionados, demonstrando o apuro técnico da equipe ao pesquisar sobre o assunto.
(correção/adição: utilizar termos mais simples e de assimilação mais fácil. Citar exemplos práticos e pop)
Lembrete: intervenções do "patrão" (Malab) devem ocorrer ao longo da cena, mas não são programadas. Trata-se de um exercício estilístico de improvisação e expressão natural das angústias e questionamentos do homem, método este, influenciado pelo trabalho de Fátima Toledo.
Obs.: completada a cena, figurantes e membros da equipe se esbaldam em uma boca-livre disfarçada de coquetel de lançamento (ou o contrário, "um coquetel de lançamento disfarçado de boca-livre". O estagiário que fez o cronograma do dia é disléxico e fanfarrão, então não dá para ter certeza).
Ps.: cuidado para que membros com tendências alcoólatras não passem do limite e atrapalhem as cenas a serem rodadas mais tarde.
Os shows pt.1 - (interna/noite-madrugada)
Data: 14.11.07
Horário: 22:00-06:00
Locação: Chevrolet Hall
Elenco: LCD Soundsystem, Shir Khan, Turbo Trio, Mixhell, Chernobyl, Jon Carter, Bo$$ in Drama, Kowalsky (caso haja tempo e ânimo, o trabalho continua em outra locação, o Deputamadre, com Robinho e convidados como protagonistas)
Figurantes: o patrão disse "todas as pessoas que você conseguir"
Roteiro:
O público roceiro de Belo Horizonte (verificar com os advogados se podemos usar este termo) chega atrasado e perde o DJ local Kowalsky. "O patrão" faz com que o evento comece na hora marcada e o povo da cidade se surpreende. Acostumados com longos atrasos antes do início dos shows, muita gente também perde a apresentação especial de Turbo Trio, Mixhell e Chernobyl juntos.
Mixhell x Turbo Trio x Chernobyl
Dividindo uma enorme mesa estão Tejo Damasceno, Alexandre Basa (ambos do Turbo Trio) e Laima Leyton (Mixhell), ocupados com seus aparatos eletrônicos, disparando estrondos acelerados enquanto Iggor Cavalera (Mixhell), estrategicamente posicionado em uma bateria na lateral do palco, contribui com suas batidas quebradas. No extremo oposto do palco está Chernobyl (808sex, produtor do Bonde do Rolê), fazendo as bases em uma guitarra preta que fique bem na tela (confirmar com o pessoal da produção qual o modelo e marca). Dando identidade à mistura, o ícone do hip hop underground brasileiro B Negão (Turbo Trio) assume os vocais e incorpora o papel de frontman do projeto.
O resultado sonoro é uma espécie de digital hardcore do morro carioca, algo próximo de uma fusão entre Atari Teenage Riot e Deize Tigrona, com passagens por MSTRKRFT (gabba, miami bass, electro e drum'n'bass no mesmo balaio?). Alguns irão dizer que a guitarra (distorcida e às vezes com bases metal) está muito baixa, mas a justificativa pode ser o fato de que se trata de um projeto mais eletrônico.
Obs.: a namorada do Chernobyl é um pitéu e comparecerá às filmagens. Mantenham os peões da equipe elétrica longe dela, para evitar problemas.
Shir Khan
Trata-se de um momento delicado em relação aos direitos autorais de terceiros. O alemão xxx (difícil entender a letra desse pirralho estagiário) interpreta o DJ Shir Khan e faz versões eletrônicas de hits do "novo rock", alterando e adaptando canções de bandas como Bloc Party, Gossip, Klaxons e Bonde do Rolê para as pistas.
A trilha sonora é animada e de qualidade, ótima para acompanhar enquanto o local enche aos poucos. Shir Khan é contido enquanto toca e por vezes desaparece atrás da mesa, procurando pelo material que irá tocar. Por isso, este é o momento em que a câmera irá rodar pelo público e captar suas reações em uma estrutura bem livre, aberta a improvisações geradas pela ótima discotecagem.
LCD Soundsystem
São necessários sincronia e coordenação de equipe neste momento. São muitas pessoas em ação, incluindo o maior número de figurantes na noite (a locação ficará cheia, mas não lotada, de forma a permitir o trânsito das câmeras com relativa tranquilidade).
A equipe de efeitos especiais irá cuidar para que o chão trema durante quase todo o show, reforçando os tremores durante "Daft Punk is playing in my house", "All my friends" e "Losing my edge" (?).
Durante a execução de "North american scum" será rodada a tomada do banheiro, que havia sido cortada da última versão do roteiro mas voltou e poderá ser usada nos extras do DVD.
Não é a cena mais divertida, mas com certeza, uma das mais esperadas e que dificilmente será rodada outra vez. O momento romântico fica por conta de "New York I love but you're bringing me down", encerrando a cena.
Bo$$ in Drama
Parte dos figurantes já terá sido dispensada e é provável que a equipe também esteja cansada nessa cena, que teve de ser alterada na programação, deixando as filmagens com Jon Carter para o início da manhã. O moleque sob a alcunha Bo$$ in Drama começa sua apresentação na pilha, comprovando o hype gerado em torno de seu nome. Disparando programações e também cantando, suas influências oitentistas são inegáveis, assim como a de nomes recentes da eletrônica européia. À essa hora tudo o que importa é se esbaldar ao máximo, gastar as forças que restam (se ainda restam) e aproveitar que a trilha sonora é um chamado à diversão.
Jon Carter
O estagiário perdeu a cópia do roteiro dessa cena.
"Anota o meu site" (interna/noite)
Data: 14.11.07
Horário: 19:25-21:40
Locação: Multiespaço Oi Futuro
Elenco: Kid Vinil ("o vovô bacana"); Thiago Ney ("o gringo de sotaque engraçado"), Daniel Barbosa ("o mudo"), Paulo Terron ("o geek cool"), Lúcio Ribeiro ("o cara que parece vilão mas, no fundo, é uma boa pessoa"), Alexandre Matias ("o esquisito")
Coadjuvantes: dois idiotas para fazer as perguntas imbecis e tentar monopolizar a conversa
Figurantes: 40 estudantes de comunicação (ou algo semelhante)
Participação especial: Miranda ("o gordinho bonachão")
Roteiro:
O elenco principal discute sobre a cobertura jornalística em tempos de internet e como este meio pode alterar e potencializar o jornalismo. A praticidade e as características democráticas da internet e, especialmente, dos blogs, orientam a discussão, mostrando como o caráter híbrido e hipermidiático da internet possibilita que a informação alcance o leitor mais rapidamente e com mais conteúdo.
Para apimentar a cena e prender a atenção dos espectadores, algum dos coadjuvantes mala-sem-alça deve levantar teorias conspiratórias envolvendo grandes grupos de mídia e a internet, dando a deixa para que "o gordinho bonachão" (Miranda) entre em cena e tome a ação com seus esquetes cômicos e sua sabedoria de bar embasbacante.
Previsões futurísticas permeam a conversa, para alegria de nerds, geeks e demais minorias esquisitas. Por questões de credibilidade e fundamento teórico, dados estatísticos são mencionados, demonstrando o apuro técnico da equipe ao pesquisar sobre o assunto.
(correção/adição: utilizar termos mais simples e de assimilação mais fácil. Citar exemplos práticos e pop)
Lembrete: intervenções do "patrão" (Malab) devem ocorrer ao longo da cena, mas não são programadas. Trata-se de um exercício estilístico de improvisação e expressão natural das angústias e questionamentos do homem, método este, influenciado pelo trabalho de Fátima Toledo.
Obs.: completada a cena, figurantes e membros da equipe se esbaldam em uma boca-livre disfarçada de coquetel de lançamento (ou o contrário, "um coquetel de lançamento disfarçado de boca-livre". O estagiário que fez o cronograma do dia é disléxico e fanfarrão, então não dá para ter certeza).
Ps.: cuidado para que membros com tendências alcoólatras não passem do limite e atrapalhem as cenas a serem rodadas mais tarde.
Os shows pt.1 - (interna/noite-madrugada)
Data: 14.11.07
Horário: 22:00-06:00
Locação: Chevrolet Hall
Elenco: LCD Soundsystem, Shir Khan, Turbo Trio, Mixhell, Chernobyl, Jon Carter, Bo$$ in Drama, Kowalsky (caso haja tempo e ânimo, o trabalho continua em outra locação, o Deputamadre, com Robinho e convidados como protagonistas)
Figurantes: o patrão disse "todas as pessoas que você conseguir"
Roteiro:
O público roceiro de Belo Horizonte (verificar com os advogados se podemos usar este termo) chega atrasado e perde o DJ local Kowalsky. "O patrão" faz com que o evento comece na hora marcada e o povo da cidade se surpreende. Acostumados com longos atrasos antes do início dos shows, muita gente também perde a apresentação especial de Turbo Trio, Mixhell e Chernobyl juntos.
Mixhell x Turbo Trio x Chernobyl
Dividindo uma enorme mesa estão Tejo Damasceno, Alexandre Basa (ambos do Turbo Trio) e Laima Leyton (Mixhell), ocupados com seus aparatos eletrônicos, disparando estrondos acelerados enquanto Iggor Cavalera (Mixhell), estrategicamente posicionado em uma bateria na lateral do palco, contribui com suas batidas quebradas. No extremo oposto do palco está Chernobyl (808sex, produtor do Bonde do Rolê), fazendo as bases em uma guitarra preta que fique bem na tela (confirmar com o pessoal da produção qual o modelo e marca). Dando identidade à mistura, o ícone do hip hop underground brasileiro B Negão (Turbo Trio) assume os vocais e incorpora o papel de frontman do projeto.
O resultado sonoro é uma espécie de digital hardcore do morro carioca, algo próximo de uma fusão entre Atari Teenage Riot e Deize Tigrona, com passagens por MSTRKRFT (gabba, miami bass, electro e drum'n'bass no mesmo balaio?). Alguns irão dizer que a guitarra (distorcida e às vezes com bases metal) está muito baixa, mas a justificativa pode ser o fato de que se trata de um projeto mais eletrônico.
Obs.: a namorada do Chernobyl é um pitéu e comparecerá às filmagens. Mantenham os peões da equipe elétrica longe dela, para evitar problemas.
[em seguida precisamos que a equipe de apoio (a.k.a. "macacos carregadores") atue rápido e prepare o palco para a próxima cena, protagonizada pelo alemão de nome estranho. Aproveitando o tempo, podemos filmar as seguintes cenas:
* sujeito fica de queixo caído ao saber que a única cerveja à venda é Sol e custava R$ 4
* playboys desavisados vasculham toda a extensão do lugar em busca de minas para pegar, já que esta é a solução encontrada para passar o tempo depois que descobriram que não irá rolar nenhum DJ de trance
* patota fofoqueira e sem o que fazer (núcleo cômico) discute quais pessoas são gays ("Esse é passivo, olha! Quem usa uma calça dessa com esse tênis quer dar!") baseado na combinação de cores do vestuário do público
Terminadas as cenas acima, podemos passar para o próximo ato]
Shir Khan
Trata-se de um momento delicado em relação aos direitos autorais de terceiros. O alemão xxx (difícil entender a letra desse pirralho estagiário) interpreta o DJ Shir Khan e faz versões eletrônicas de hits do "novo rock", alterando e adaptando canções de bandas como Bloc Party, Gossip, Klaxons e Bonde do Rolê para as pistas.
A trilha sonora é animada e de qualidade, ótima para acompanhar enquanto o local enche aos poucos. Shir Khan é contido enquanto toca e por vezes desaparece atrás da mesa, procurando pelo material que irá tocar. Por isso, este é o momento em que a câmera irá rodar pelo público e captar suas reações em uma estrutura bem livre, aberta a improvisações geradas pela ótima discotecagem.
LCD Soundsystem
São necessários sincronia e coordenação de equipe neste momento. São muitas pessoas em ação, incluindo o maior número de figurantes na noite (a locação ficará cheia, mas não lotada, de forma a permitir o trânsito das câmeras com relativa tranquilidade).
A equipe de efeitos especiais irá cuidar para que o chão trema durante quase todo o show, reforçando os tremores durante "Daft Punk is playing in my house", "All my friends" e "Losing my edge" (?).
Durante a execução de "North american scum" será rodada a tomada do banheiro, que havia sido cortada da última versão do roteiro mas voltou e poderá ser usada nos extras do DVD.
Não é a cena mais divertida, mas com certeza, uma das mais esperadas e que dificilmente será rodada outra vez. O momento romântico fica por conta de "New York I love but you're bringing me down", encerrando a cena.
Bo$$ in Drama
Parte dos figurantes já terá sido dispensada e é provável que a equipe também esteja cansada nessa cena, que teve de ser alterada na programação, deixando as filmagens com Jon Carter para o início da manhã. O moleque sob a alcunha Bo$$ in Drama começa sua apresentação na pilha, comprovando o hype gerado em torno de seu nome. Disparando programações e também cantando, suas influências oitentistas são inegáveis, assim como a de nomes recentes da eletrônica européia. À essa hora tudo o que importa é se esbaldar ao máximo, gastar as forças que restam (se ainda restam) e aproveitar que a trilha sonora é um chamado à diversão.
Jon Carter
O estagiário perdeu a cópia do roteiro dessa cena.