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10 de setembro de 2011

Bizz, Facebook, jornalismo musical, público x privado e democracia

José Flávio Júnior Muita vergonha dos coleguinhas que estão ajudando a criar esse monstro chamado Criolo. A cena pop brasileira não recebia alguém tão pedante e poseur desde sei lá quando. Toda resposta é uma "lição de vida". Essa implicância com a brincadeira do Clemente foi de foder o cú da cobra. O cara lançou um disco nota 7,5 e já está sendo tratado como gênio da raça, acima do bem e do mal. Sendo que ele passou 20 anos como um rapper medíocre, sem que ninguém desse a menor pelota pra ele. Sendo que algumas músicas do Nó na Orelha são velhas pra cacete. Sendo que de Criolo ele tem só o nome - mas estrila se alguém pergunta o motivo dele usar essa alcunha. O Ganjaman deu um golpe de mestre: arrumou um Sabotage branco mas com nome de preto e com apelo junto ao mulherio e colocou a melhor assessora do circuito Augusta para trabalhar a marca na Folha e nos veículos da descolândia. Os jornalistas e publicitários brancos sempre estiveram no papo. Eu quero ver é depois da capa da Serafina. Vingar fora do mundinho é bem mais complicado. 

Alex Antunes novo paulista de cu é rola. eu fui lá falar pro capilé outro dia: como é que o fora do eixo perde a iniciativa estética desse jeito? eu passo cinco anos repetindo "região norte" que nem um maluco pelo brasil inteiro, e nada. deu tempo pra pseudoelite paulista se rearticular e começar a se sentir à vontade pra cagar hypes de novo. e de repente esse povo fofo daqui começa a virar objeto de desejo em festival independente... é foda ou é bem-feito? "jeneci" é a cabeça do meu caralho :)))))))))))))))

Minha ideia inicial era apenas indicar aqui o texto publicado pelo músico e produtor Daniel Ganjaman sobre sua visão do jornalismo musical brasileiro a partir do grupo da extinta revista Bizz no Facebook, mas são necessárias algumas palavras a mais. Acho extremamente válida a discussão sobre o posicionamento da crítica e concordo em grande parte com o que Ganjaman escreve, mas de forma alguma tiro os méritos dos jornalistas José Flávio Júnior (da revista Bravo!) e Alex Antunes - dos quais Ganja publicou comentários, sendo que dois deles abrem este texto - mesmo discordando dos mesmos em muitos casos, não apenas no que se refere ao que escrevem na comunidade da Bizz como em seus textos profissionais.

Declarações extremas têm em si o poder de gerar polêmica e, com isso, fomentar discussões e reflexões, mas não de definir afirmações incontestáveis. Acredito que Ganja reforce demais questões pessoais em seu texto, o que acaba por enfraquecer um pouco seu argumento. Independente de concordar ou não, o caso me chama atenção para questões de privacidade e democratização.

Primeiro, por se tratar de algo que se baseia em informações publicadas em um grupo privado do Facebook. Somente membros podem ler e escrever lá. Para participar você pode solicitar a inclusão ou ser adicionado por alguém. O detalhe é que ao ser adicionado por alguém você não tem a opção de negar o convite, você automaticamente passa a receber as postagens do grupo (exatamente o que aconteceu comigo). Membros do grupo questionaram a publicação de suas publicações fora do ambiente "privado" do Facebook, justificando que se trata de um ambiente descontraído e semelhante a uma mesa de bar, um bate-papo descompromissado. Até mesmo um email trocado entre José Flávio Júnior e a assessora de imprensa do rapper Criolo (do qual Ganjaman é produtor e suscitou toda a discussão) foi publicado, tornando a situação mais delicada.

Praticamente toda forma de comunicação pode ser registrada e reproduzida de alguma forma, mas a internet potencializa isso. Em um grupo de discussão privado você cria barreiras, mas não há como evitar a circulação do conteúdo. O caso do email é semelhante, com a diferença de que existem opções legais que podem ser acionadas para o caso de divulgação de informações particulares enviadas via email e tornadas públicas.

Cada ação na internet é registrada e gera rastros, consentidos ou não, e isso é algo que devemos ter em mente (independente da forma que usamos a rede, seja como jornalistas, criadores de conteúdo profissionais ou outra função). O próprio Ganjaman é "vítima" dessa dinâmica. Apesar de seu artigo/desabafo estar publicado com o título "Grupo no facebook e uma grande piada pronta!", é possível saber que o título original continha a frase "Jornalistas mortos não mentem", uma vez que a URL do texto é http://danielganjaman.blogspot.com/2011/09/jornalistas-mortos-nao-mentem-fred-zero.html e que, no Blogger, plataforma de publicação usada por Ganja, o título inicial de uma publicação define sua URL. Assim como é possível apagar, editar e quebrar lógicas de leitura lineares e temporais, cada uma dessas ações deixa suas marcas.

E ao pensar em rastros, edição, privacidade e distribuição de conteúdo, neste caso entra também no jogo a democratização da fala: ou melhor, a possibilidade de se fazer ouvido/lido independente de deter tal autorização. Ao ser questionado sobre a descontextualização dos comentários de membros da comunidade da Bizz publicados em seu blog, Ganja de certa forma se exime da culpa ao considerar a descontextualização uma prática recorrente no jornalismo. Verdade, é uma prática recorrente no mal jornalismo e que não deveria servir de exemplo, ainda mais quando se questiona a qualidade do próprio jornalismo. Mas em um de seus comentários ele indica um dos grandes pontos do debate: "Não quero brigar com ninguém. Só estou colocando o lado de quem é sempre questionado e nunca teve direito de questionar. Agora tem".

Entende a força disso? Não é uma inversão de papeis, é democratização da fala. São jornalistas, antes detentores da palavra disseminada às massas, se "defendendo" junto a um ex-leitor, agora participante ativo do debate e com grande potencial de distribuição de suas opiniões. Poder expressar suas opiniões não é novidade tão grande e não estou estabelecendo uma relação de paridade entre grandes veículos de comunicação já estabelecidos e quaisquer blogs. O ponto, aqui, é que a famosa democratização na produção e distribuição de conteúdo não vai derrubar a mídia de massa, mas com certeza abala seu conformismo. 

Independente de qual lado da história apoiar ou se solidarizar, o fato é que se trata de (mais) um exemplo do potencial da internet para a construção de debates (muitas vezes criados de forma involuntária) e que beneficiam, neste acaso, tanto a cena musical como o jornalismo cultural brasileiro.

O texto de Ganjaman e os mais de 20 comentários publicados sobre o mesmo estão no blog do artista, o Seleta Coletiva. Todos os comentários publicados no grupo da Bizz sobre o assunto até o momento estão abaixo. Relutei em copiá-los, mas acho importante para que os não-membros tenham acesso às opiniões de quem está diretamente relacionado ao assunto e foi criticado no texto publicado. Se alguém cujos comentários foram publicados quiser que eu os retire é só avisar.






  • Fernanda Fox há![
    há 16 horas · 

  • Rogério Ortega Vamos esperar os citados Zé Flávio e Alex se manifestarem...
    há 15 horas · 

  • Paulo Seminara O barulho está feito... :)
    há 15 horas · 

  • Helder Dutra acho que nem precisa.

    as declarações citadas foram completamente descontextualizadas.

    aliás, qualquer citação de alguma conversa aqui do grupo, fora desse ambiente, fica completamente descontextualizada.

    quem lê aquilo lá, e desconhece a comuna da Bizz não poderá jamais sequer cogitar o tipo de conversa onde se deu a discussão sobre o Criolo.

    além disso, convenhamos, que pra uma resposta, o texto do Ganja tá muito mais pra ressentimento que qualquer coisa.

    há 15 horas ·  ·  4 pessoas

  • Paulo Seminara Concordo com o Helder, e agora quem sabe o blog do Ganja dê uma leve bombada :)
    há 15 horas · 

  • Bernardo Pacheco eu não sei se acho certo colocar essas coisas fora de contexto tambem, e acho que tá foda essa situação de não poder criticar certas coisas sem passar por sacana, mas me pergunto porque só quando o artista pega pesado alguem decide chamar de ressentimento, dá pra sacar recalques brutais da galera em vários comentários aqui
    há 15 horas ·  ·  2 pessoas

  • Alex Antunes da minha parte, respondi lá
    há 15 horas · 

  • Alex Antunes achei engraçado, se vier uma polêmica eu sustento. mas NÃO sobre criolo, sobre o qual eu ainda nem opinei, porra :)
    há 15 horas · 

  • Vladimir Cunha Rapaz...quem diria que uma comunidade "sem importancia" faria tanto barulho, hein?
    há 15 horas ·  ·  1 pessoa

  • Vladimir Cunha Segundo um cara la eu, como participante desta comunidade, sou um sujeito playboy criado com sucrilhos. Po, logo agora que acabei de voltar da Transamazonica?
    há 15 horas · 

  • Helder Dutra Bernardo, vejo como ressentimento, bicho.

    mesmo por que o Ganja conhece bem esse ambiente aqui, visto que alguns desses jornalistas ele deve até conhecer pessoalmente, e ainda assim no texto ele demonizou todo o dito "jornalismo musical".

    ainda por cima, levantou aquela velha bola da divisão entre "quem faz música" e "quem SÓ fala e opina sobre música".

    há 15 horas · 

  • Bernardo Pacheco só acho que fica parecendo que apenas artistas tem agenda e interesses próprios envolvidos ao se manifestar e agir, e jornalistas não
    há 15 horas · 

  • Helder Dutra entendo, cara.

    e claro, tenho dimensão do que você diz.

    há 15 horas · 

  • André Leão porra, alguém disse pra não levar a banda uó a sério, outro que não é pra levar o tecnobrega a sério, mas se vcs, jornalistas musicais não levarem a música a sério, o que acontece?
    há 14 horas ·  ·  1 pessoa

  • Bernardo Pacheco vivemos na pós-seriedade, a não ser quando é algo do nosso interesse
    há 14 horas ·  ·  5 pessoas

  • Vladimir Cunha Esse eh o ponto, Andre. Jornalismo musical eh um lance zen, saca?
    há 14 horas via celular ·  ·  1 pessoa

  • André Leão HAHAHAHAHAHAHHAHAHA

    imaginando os mantras que vão soltar daqui a pouco.

    há 14 horas · 

  • Fernando Augusto Lopes Todos querem um mundo politicamente correto e sem conflitos de pensamento, sem piadas, sem ironia, sem jogo de cintura... Eu, hein! O grande barato desses jornalistas da Bizz é falar essas coisas que incomodam, é instigar. Não precisa concordar. Pode rir. Pode polemizar e tal. Ninguém precisa (nem deve) assinar embaixo nada do que é dito. Só não concordo com chilique, como esse do Ganja aí. Não quer ser criticado? Muda de ramo, meu camarada.
    há 14 horas ·  ·  6 pessoas

  • Alex Antunes eu tou conversando sobre isso lá
    há 14 horas · 

  • Marcel Plasse Amei. O jornalismo cultural anda tão subserviente às assessorias de imprensa, tão reprodutor de releases, tão sem opiniões próprias, que uma conversa de Facebook vira polêmica. Polêmica? Só para quem assumir textualmente que não entende ironia. Uma conversa de boteco virtual pautando manifesto que fala em rancor... Waal.
    há 14 horas ·  ·  4 pessoas

  • José Flávio Júnior Li lá. Normal. É assim que as coisas estão acontecendo. Não falei da Máfia da Rua Augusta por acaso. Essa turma já tentou me sabotar em três dos meus trabalhos só neste ano. Eles ficarão felizes quando o crítico for mandado embora por defender uma opinião. Eu ficarei triste. E não só por perder emprego. Mas uma coisa é certa: sou fã do Ganjaman. Baita produor e músico. Já escrevi isso diversas vezes por aí. E continuarei escrevendo.
    há 14 horas ·  ·  3 pessoas

  • Elson Barbosa O Ganjaman tá por aqui? Podia ter aberto um tópico. Agora fica uma torcida provocando a outra.
    há 13 horas ·  ·  1 pessoa

  • Marco Barbosa Porra, mas a esta altura do campeonato, com toda a descentralização da informação e depois de tanta conversa sobre "democratização do conteúdo", de "fim do formador de opinião", vem o pessoal ainda ficar mordido com conversa de Facebook?
    há 13 horas ·  ·  4 pessoas

  • Bernardo Pacheco tá foda a diarréia de slogans
    há 13 horas ·  ·  1 pessoa

  • José Flávio Júnior O Ganja preferiu o blog pois quer ver se rola "efeito Ed Motta" com crítico musical também. Infelizmente, não somos nem tão importantes nem tão talentosos. Só estamos acima do peso como ele.
    há 13 horas ·  ·  1 pessoa

  • Helder Dutra enquanto isso numa rádio de Vitória, num programa que toca Strokes, Wilco e afins, tá tocando Bogotá como se fosse A-Punk.
    há 13 horas · 

  • Shakerman Sandoval Neto Não falei mal do Criolo e nem fiquei famoso!
    há 13 horas · 

  • José Flávio Júnior Só pra contextualizar, não é a primeira vez que o Ganja tenta jogar sua trupe pra cima de mim. Quando saiu a crítica do Nó na Orelha na Bravo! ele já fez isso, ajudado por um jornalista (isso é que me doi) de uma dessas revistas gratuitas que existem por aí que scaneou o texto e colocou no Twitter. Basicamente porque eu comparei o Criolo com o Sabotage (coisa que o próprio Criolo faz em uma música) e escrevi que ele não tinha um flow original. Ganja disse que eu fiz isso porque não rolou de o Criolo tocar no Prata da Casa. Eu estaria revidando. Só que o problema do Criolo foi com o Sesc, não comigo. Eu não ganho mais ou menos dinheiro pelas minhas indicações. Nem tenho bônus por casa lotada. Quem perde por não fazer Prata é o artista. Isso nunca alteraria minha análise sobre o disco - meus superiores compreenderam perfeitamente nas duas pontas, por isso não me dei mal. Mas a intenção do Ganja é me ferrar, não resta dúvida. É coisa de artista mal acostumado, que só aceita ser adulado. Quando vem a primeira crítica mais ou menos, o cara acha desaforo, acha que é pessoal, que tem algum revide, esquece todos os elogios que você já fez antes. Já passei por isso com o Adriano Cintra e alguns outros. Normal. Foi o que escolhi pra minha vida.
    há 13 horas · 

  • Daniel Ganjaman José Flávio Júnior: Segue abaixo o email que você enviou a produção do Criolo dia 23 de março, quando negamos fazer o prata da casa por já termos fechado o lançamento no SESC Vila Mariana. Tenho isso aqui documentado. Ao resto da comunidade, sugiro que tirem suas próprias conclusões.
    "Só pra te dizer que eu acho um vacilo absurdo o Criolo negar o convite do Prata da Casa. Se ele é bom mesmo, isso é como negar três shows. Porque os bons, como você sabe, voltam na mostra melhores do ano e na mostra melhores da década. Não tinha passado pela minha cabeça que alguém poderia se recusar a tocar no Prata. Achei que todo mundo entendia como uma honra tocar no mesmo projeto por onde passaram Céu, Vanessa da Mata, Cidadão Instigado, Tulipa, Jeneci... Enfim, todo mundo que importa na MPB hoje. É por isso que a Orquestra Brasileira de Música Jamaicana topou tocar por metade do cachê. E deu no que deu: além do público recorde, convite para tocar no Sesc de novo dois meses depois.
    Sério, pra mim foi uma afronta ouvir que o Criolo podia dizer não ao convite."

    há 12 horas · 

  • Johnny Hansen Hansenharryebm Os sucrilhos de brigadeiro são uma delicia, e por tempo limitado. Aproveitem enquanto tem...
    há 12 horas · 

  • Daniel Ganjaman Se vocês acham normal receber um e-mail desse do curador de um projeto como o Prata da Casa, eu acho BIZZarro! Desculpa aí.
    há 12 horas · 

  • Alex Antunes porra, ganja, como eu fui parar no meio disso? e porque eu falei mal do... sepultura? bizzzzzzzzzzzzzzarro indeed :))))))))))))))))))))
    há 12 horas · 

  • José Flávio Júnior Ganja, não mandei esse e-mail para a produção do Criolo, mas sim para a assessora de imprensa dele. Mas não reclamo de você publicar um e-mail particular. Até porque não retiro uma vírgula do que escrevi. Acho que ele deveria ter participado do projeto, sim. Mas isso não influencia no meu trabalho de curador, muito menos na minha avaliação do disco. A mesma pessoa que recebeu esse e-mail recebeu minhas impressões do disco assim que o recebi - e elas são as mesmas expressas na resenha publicada três meses depois (você devia publicar esse também). Você está me acusando de desonestidade - e não é de hoje. Mas, normal. Como já disse, não é a primeira vez que isso acontece nem será a última. E continuo fã do seu trabalho.
    há 12 horas · 

  • Daniel Ganjaman José Flávio Júnior, a assessora de imprensa é parte de nossa equipe e tudo que for relevante passa pela aprovação de todos nós. Eu não estou te acusando de nada. Você está se acusando de quê?
    há 12 horas · 

  • Shakerman Sandoval Neto http://www.youtube.com/watch?v=qNeodbHXz5k

    www.youtube.com
    Música de Edgard Scandurra e Taciana Barros gravada no primeiro disco solo do Ed...Ver mais

    há 12 horas ·  ·  2 pessoas

  • Carpegianny Ferreira o cara deu uma descontextualizada, né? tem frases de vários tópicos ali. o alex mesmo foi citado e nem participou dessa contenda sobre o criolo. aí é desonestidade.
    há 12 horas · 

  • José Flávio Júnior Ganja, você tentou relacionar o não ao Prata com a minha resenha lá no Twitter há uns dois meses e agora qualquer coisa que eu disser sobre o Criolo será visto por você como um desdobramento disso (até as piadas feitas nesse grupo). Mas eu ainda gostaria de poder debater o assunto Criolo quando esse viesse à baila. Será que eu posso? Dito isso, precisei rever minha relação com uma pessoa envolvida na história, o que lamento muito. Mas, de resto, to de boa. Não sei se você sabe, mas ajudei na elaboração da lista do Prêmio Bravo!, que acabou com o Criolo indicado a melhor show. E ele mesmo esteve num show do Prata recentemente, cantando com o Gui Amabis. Achei que já estivéssemos em outro lugar. Mas entendi seu movemento hoje com uma certa maldade. Tudo bem também. Minhas graças aqui te ofenderam pra caramba, já entendi isso. Próximo assunto. Ou seria "próxima polémica"? Hahaha...
    há 12 horas · 

  • Daniel Ganjaman José Flávio Júnior, não vou ficar batendo boca em grupo de internet com você. Acho sua posição ridícula e completamente contraditória em relação ao trabalho do Criolo e por isso me dou ao trabalho de colocar isso a tona. Jornalismo musical e curadoria de projeto com base em novos talentos exige muita responsabilidade e tenho muita certeza que o seu problema foi termos negado o Prata da Casa, sendo que o Criolo nem poderia fazer, pois não era o seu primeiro disco (regra básica para o projeto). Frases como "todo mundo que importa na MPB hoje" e "pra mim foi uma afronta" deixam muito claro o seu jeito de escrever e trabalhar, e não tem nada a ver com a minha música. Acho que minha contribuição pra essa história termina aqui. Fique a vontade e vá fundo nas suas convicções antagônicas. Boa noite a todos.
    há 12 horas · 

  • José Flávio Júnior Cara, você está convicto da minha desonestidade, então a discussão não irá pra frente mesmo. Só queria concordar contigo que fazer jornalismo e curadoria ao mesmo tempo exige mesmo muita responsabilidade. Assim como fazer assessoria e "alguma outra coisa além" ao mesmo tempo. Ou ser produtor musical tarimbado e escrever artigo analisando o jornalismo musical. Rolam questões éticas pelas nossas cabeças o tempo todo. Cada um segue a mais conveniente. E valeu por ter se manifestado aqui.
    há 12 horas · 

  • Márcia Carvalho Na boa, não dá pra levar a sério tudo que rola por aqui. Tem muita ironia, tiração de sarro, assim como tem opinião relevante. Quem não entende o espírito da coisa, paciência. Eu particularmente não aguento mais esse mimimi. Já basta o pessoal da Folha dizendo que jornalista não pode ter conta pessoal no Twitter, para não correr o risco de emitir opinião. Agora até os produtores vão ficar patrulhando? Desde que não haja ofensas pessoais, ameaça de morte, cada um que segure a sua onda.
    há 11 horas · 

  • Rogério Ortega Márcia, acabei de dizer isso num comentário aí embaixo: não é "o pessoal da Folha", é a ombudsman do jornal. A opinião da ombudsman NÃO é a orientação da casa aos jornalistas. É tão difícil entender isso? Eu tenho Twitter pessoal, dezenas -talvez centenas- de colegas meus têm e ninguém da direção veio dizer "suspendam isso já". Que coisa.
    há 11 horas · 

  • Maubert Trípolli Segundo round. DING DIIING!.
    há 11 horas · 

  • Márcia Carvalho Menos mal, Rogério. Mas vc há de convir que existe, sim, uma patrulha dos meios tradicionais em relação aos jornalistas nas redes sociais. É claro que é preciso ter responsabilidade com o que se diz, se escreve, é preciso ter ética, acima de tudo.
    há 11 horas · 

  • Alex Antunes MÀRCIA CARVALHO, VOU PASSAR A MÃO NA SUA BUNDA :))))))))
    há 11 horas · 

  • Márcia Carvalho Ahahahaha!
    há 11 horas · 

  • Alex Antunes ufa, escapei da cana
    há 11 horas · 

  • Alex Antunes tava com medo de escrever
    há 12 horas · 

  • Maubert Trípolli MAARCIA CARVALHO, VC ENGORDOU UM POUCO, NÃO?.....morri.
    há 11 horas · 

  • Alex Antunes viu, Daniel, é tudo contexto :)))))))
    há 11 horas · 

  • Alex Antunes epa
    há 11 horas · 

  • Alex Antunes maubert sempre passando dos limites
    há 11 horas ·  ·  1 pessoa

  • Márcia Carvalho Pois é, agora até papo em comunidade do Facebook pode ser usado contra a gente, né? Essa história de colar um monte de comentário, fora do contexto e sem conexão... Povo num sabe nem brincar!
    há 11 horas · 

  • Alex Antunes neam
    há 11 horas · 

  • Alex Antunes tou adiando, mas tenho que escrever algo sério a respeito
    há 11 horas · 

  • Maubert Trípolli tsc, nada...ela é magrinha e bonita...só testei a falta do Rivotril...vou tomar um e retorno mais calminho.
    há 11 horas · 

  • Maubert Trípolli pra garantir tomo um Stilnox também...
    há 11 horas · 

  • Alex Antunes as magras são as mais neuróticas com peso
    há 11 horas ·  ·  1 pessoa

  • Márcia Carvalho Claro que existe uma crise no jornalismo cultural, que faz parte de uma crise do jornalismo, eu diria. Agora o leitor quer tudo de graça e os jornais não investem um centavo em conteúdo que preste. Quem vai remunerar a nossa sagacidade? ;)
    há 11 horas ·  ·  2 pessoas

  • Rogério Ortega Patrulha tem em tudo quanto é lugar, Márcia. Tem que decorar o Código Penal e saber escapar dos puliça. ;-)
    há 11 horas ·  ·  1 pessoa

  • Airton S Noir MATO PRETO NA FAVELA
    há 11 horas · 

  • Airton S Noir Ops, colei sem querer aqui um trecho de um papo de msn com meu tio a respeito da queima de vegetação num lote periférico que nossa família tem e que tá crescendo alta, o que tem gerado problemas nas negociações de venda do mesmo.
    há 11 horas ·  ·  2 pessoas

  • Rogério Ortega Hahahaha
    há 11 horas · 

  • Airton S Noir viu, Daniel, é tudo contexto!
    há 11 horas · 

  • José Flávio Júnior O curioso é que, desde que o texto do Ganja foi publicado, seis pessoas que não conheço solicitaram minha amizade aqui no Face - uma delas, um rapper histórico. Não que eu esteja me vangloriando disso, mas é mais uma prova de que o Criolo (e o hype em torno dele) não é unanimidade. Já tentei explicar isso para a pessoa que passou meu e-mail para o Ganja, mas ela achou que eu estava delirando. Mas tá tranquilo. Achei até pior o que rolou com o PAS, que conheceu o Criolo muito antes do que todos aqui. Ele sofreu pressão da tropa de choque no Twitter nesta semana porque ousou questionar se essa onda toda não poderia acabar sendo prejudicial ao próprio artista. Eu acho que está. E pode ficar pior.
    há 11 horas · 

  • José Flávio Júnior E eu me lembrei de uma coisa engraçada para arrematar o tópico. Sabem qual foi a minha primeira aventura como curador? Segunda edição do festival Upload. A Fabbie rompeu com o Luciano Vianna e eu acabei ajudando a montar a grade. O mais embaçado foi achar um headliner para o último dia. Mas eu sugeri: "que tal o Instituto?". A ideia foi recebida com reticências, pois o coletivo nunca tinha se apresentado ao vivo. Mas a Fabbie fez o contato e a turma do Ganja topou o desafio. Foi um showzaço, que terminou com o Sabota no palco só com os percussionistas da Vai-Vai cantando Dama Tereza. Muito orgulho de ter alguma participação nessa estreia ao vivo do Instituto. Ah, na época eu já era jornalista (tava na Usina do Som) e era tão responsável quanto sou hoje. Como diria a ex-banda do irmão do Ganja, "o mundo dá voltaaaaas".
    há 9 horas · 

  • Fabio Bianchini O foda é que eu curto PACA o disco do Criolo. Não precisavam dificultar tanto pra mim.
    há 8 horas · 

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