Já que o nome é "Vendendo peixe", publico abaixo o material de apresentação do evento que acontece amanhã em BH e vocês decidem se simpatizam com a proposta ou não.
Vendendo Peixe ocupa terceiro andar do Mercado Novo
Evento aberto a
participações no dia 18 de setembro terá artes plásticas, grafite,
lambes,
cinema, vídeo, instalações e shows
Um sábado,
uma área quase
esquecida no centro de Belo Horizonte e pessoas reunidas pela vontade de
agir e
criar farão acontecer o Vendendo Peixe, que será realizado no dia 18 de
setembro, entre 10h e 18h, no Mercado Novo.
Mais que um
espaço de exposição, o
Vendendo Peixe é um encontro aberto à
participação, gratuita, de
pessoas interessadas em criar com liberdade, compartilhando
ideias e
passeando por um espaço inusitado da cidade.
Estarão
presentes artistas
plásticos, grafiteiros, músicos, fotógrafos, artistas digitais
convidados e
quem mais se apresentar espontaneamente. Por ser aberto, o que
acontecerá no
Vendendo Peixe é imprevisível e sua essência está justamente no acaso
desses
encontros.
Música,
zine e bar
Durante todo
o dia haverá shows
de gêneros tão variados quanto a viola e o grindcore, passando por jazz,
folk,
rap, samba, rock setentista e surf music. A Sala de Viola Vicente
Machado,
formada por músicos que se encontram aos sábados no próprio Mercado Novo
para
tocar, abrirá a programação musical, que terá ainda apresentações das
bandas
Apto2qtos e Água de Cachorro, do rimador Casper Roots, do grupo
Samba de Terreiro e das bandas Ram,
Vostok Deluxe e Grupo Porco de Grindcore Interpretativo, que fechará o
evento com chave
de lata enferrujada.
No Vendendo
Peixe também será
lançado o zine “A Zica”, com trabalhos de 4e25, Alessandro Aued, Bárbara
Angelo, Desali, Estandelau, João Maciel, Luiza Schiavo, Luiz Navarro,
Matuto,
Mosh, Paula Bevilacqua, Ricardo Portilho, Thiago Mazza, Toast/Antoine e Xerelll, de Belo
Horizonte, além de Mayroca
Estranhoca, de Curitiba.
Vários deles
participarão do
evento, ao lado da arte digital do Graffiti Research Lab Brasil, das
intervenções em vídeo do movimento La Boquinha e de outros artistas e
galerias.
No Bar do Peixe, será
servida cerveja,
refrigerante, água e a cachaça artesanal Pratiana. Para comer, além das
lanchonetes e restaurantes do próprio Mercado Novo, haverá opções
vegetarianas
do Vegtuts.
Mercado
Novo
O Vendendo Peixe ocupará o
terceiro andar do
Mercado Novo, que fica na avenida Olegário Maciel, a um quarteirão da
praça
Raul Soares. O prédio, até hoje inconcluso, data dos anos 1960 e é um
projeto
modernista dos arquitetos Fernando Graça e Sandoval Azevedo Filho. A
maioria
das dezenas de lojas do terceiro andar está fechada, deixando o espaço
livre
para o espetáculo da luz do sol, que entra
pelas
telhas furadas e pelos cobogós da fachada.
Kréu Krio
O Vendendo
Peixe é a reedição do
Kréu Krio, que foi realizado no mesmo terceiro andar do Mercado Novo em
2008.
Autônoma e temporária, a mostra aconteceu paralelamente à 1ª BIG -
Bienal Internacional
de Graffiti de Belo Horizonte - também num sábado, em 5 de setembro
daquele
ano. O nome dadá foi trocado para Vendendo Peixe em referência ao
grafite de um
invertebrado aquático que se refugia num banheiro do Mercado Novo desde o
Kréu
Krio. O peixe conquistou a simpatia do síndico do mercado, que novamente
cede o
espaço para esta segunda edição.
Realização
O Vendendo
Peixe é organizado por
pessoas unidas pelo interesse em praticar ações autônomas que dialogam com a cidade, um grupo que
usa o nome comum Urubois e que inclui os editores do guia on-line
Mixsórdia.
Trata-se de
uma iniciativa
independente, realizada sem financiamento por lei de incentivo ou grande
patrocinador. O Vendendo Peixe conta com o apoio financeiro da loja
Detono
Graffiti, das galerias Desvio, Quina e Mini e do café Arcângelo, além do
apoio
logístico do Endêmico Soundz, da Oficina de Imagens, do FitaK7 Podcast e
do
Mercado Novo BH.
Vendendo
Peixe
Onde:
Mercado Novo – av. Olegário
Maciel, 742, Centro.
Quando:
Sábado, dia 18 de
setembro, das 10h às 18h.
Entrada
gratuita.
Informações:
http://urubois.org/ vendendopeixe