O último CD de uma banda internacional que comprei foi em 2003. Nos 7 anos que se passaram desde então é provável que eu tenha adquirido no máximo 5 CDs de bandas alternativas brasileiras. Mesmo assim, escutei no mínimo 800 álbuns nesse período (algo que posso afirmar sem dúvidas, já que anotava todos os álbuns que ouvia no mínimo duas vezes, até que fiquei de saco cheio e larguei essa frescura).
Isso significa que eu ganho muitos CDs ou que sou um grande pirateador? Não. Quer dizer, talvez sim, mas a questão é outra: nossos hábitos de consumo mudaram. Ao menos para mim, já não faz mais sentido ter CDs como suporte físico para a música. É por isso que estou vendendo praticamente todos os meus CDs e abandonando certo apego ao suporte físico para a música.
Há anos escuto muito mais música no celular e no computador do que em aparelhos de som criados especificamente com esse propósito. Pensando nisso, simplesmente copiei todos os meus álbuns em mp3 com qualidade de 320 kbps e guardarei somente aqueles cujo material gráfico se destaca (como os do Tool, com encartes feitos com materiais especiais), com dedicatórias ou que estejam tão arranhados que seria sacanagem "presentear" alguém com eles.
Ao longo dos últimos anos fui me desfazendo aos poucos dos meus CDs e os que restaram estão listados abaixo, todos em ótimo estado, por R$ 10 cada. Em relação aos CDs nacionais que ganho, ficarão comigo até que faça a crítica dos mesmos e então irão para a sede do coletivo Fórceps, onde ficarão à disposição para empréstimo ao público, de modo a criar uma "musicoteca" da cena independente brasileira.
Faith No More - Album of the year
Oasis - Definitely maybe
Jimmy Eat World - Bleed american
Feeder - Swim
The Jesus and Mary Chain - Munki
Soulfly - Omen
New Moon soundtrack (trilha sonora com Thom York, Muse, BRMC, Death Cab for Cutie, The Killers, Ok Go e outros)