A primeira festa do blog. O primeiro show da Júlia Says em Belo Horizonte. O primeiro show verdadeiro do Indiada Magneto em BH. Minha primeira discotecagem na Obra. A primeira discotecagem do Leo.
Estréias podem ser ao mesmo tempo animadoras e amedrontadoras, a expectativa, a dúvida, a incerteza em torno daquilo que você desconhece permite que tudo se transforme em novidade e que cada nova ação seja uma surpresa. Em alguns casos podem ser surpresas negativas. Ontem, felizmente, foram surpresas extremamente agradáveis que marcaram a primeira festa do Meio Desligado.
A Júlia Says fez um show ótimo, extremamente animado. Som "cheio", efeitos chapados, guitarra e bateria excelentes. Logo após uma introdução instrumental, tocaram o single "Mohamed Saksak", muito mais pesado ao vivo que em estúdio. Várias canções novas foram apresentadas junto às faixas do EP de estréia da banda, mostrando um lado ainda mais dançante e continuando com o bom uso de sintetizadores e programações. Deixando clara uma de suas influências, tocaram uma cover de "Sem Conserto", uma das melhores músicas do Maquinado, projeto solo de Lúcio Maia (Nação Zumbi).
No fim da apresentação, a matadora "Aos Segredos Guardados" provocou sorrisos de felicidade pela Obra, resultando em um sincero pedido de bis por parte do público e que foi atendido com mais uma execução do "hit indie" da banda, "Mohamed Saksak".
Antes, abrindo a noite, o trio Indiada Magneto apresentou sua mistura instrumental de rock e eletrônica cheia de bons riffs em um show muito mais pesado do que podia-se esperar a partir das músicas gravadas até o momento por eles.
Em abril, o Indiada tocou no festival Stereoteca, em BH, mas tratava-se de um show especial junto aos artistas que gravaram no estúdio que dá nome ao projeto. Com seu formato original, um trio, tocando suas próprias canções, este foi o primeiro show em Belo Horizonte e o segundo da história da banda (o primeiro foi em Natal, como parte do projeto Itaú Rumos Cultural).
Pouquíssimas pessoas presentes conheciam a banda e a resposta foi boa, mesmo não sendo o tipo de som totalmente assimilável logo em um primeiro contato.
A resposta do público à discotecagem foi uma das coisas que também me deixou super feliz. B Flogin (Leo) abriu a noite e desde o início mandou hits e mais hits. Em seguida, comecei o DJ set da P.U.T.A., tocando antes do Indiada e entre os dois shows, voltando a assumir os CDJs mais tarde. Muito pós-punk, punk, deathpunk e algum indie. Adorei as pessoas vindo perguntar "o que é isso que tá tocando?", dizendo "Eu quero seu set list!" e as outras que vieram elogiar o som (7?). Ótima estréia.
Não fiz vídeos ou fotos porque esqueci as pilhas da câmera. Assim que conseguir fotos feitas por outras pessoas, publico. Mas, por um lado, a ausência de imagens é até boa, porque torna as memórias da noite ainda mais pessoais e especiais, divididas apenas entre aquelas 150 pessoas que estavam ali comemorando os 18 meses de Meio Desligado e conferindo a nova música alternativa brasileira.
Em breve teremos mais.
Estréias podem ser ao mesmo tempo animadoras e amedrontadoras, a expectativa, a dúvida, a incerteza em torno daquilo que você desconhece permite que tudo se transforme em novidade e que cada nova ação seja uma surpresa. Em alguns casos podem ser surpresas negativas. Ontem, felizmente, foram surpresas extremamente agradáveis que marcaram a primeira festa do Meio Desligado.
A Júlia Says fez um show ótimo, extremamente animado. Som "cheio", efeitos chapados, guitarra e bateria excelentes. Logo após uma introdução instrumental, tocaram o single "Mohamed Saksak", muito mais pesado ao vivo que em estúdio. Várias canções novas foram apresentadas junto às faixas do EP de estréia da banda, mostrando um lado ainda mais dançante e continuando com o bom uso de sintetizadores e programações. Deixando clara uma de suas influências, tocaram uma cover de "Sem Conserto", uma das melhores músicas do Maquinado, projeto solo de Lúcio Maia (Nação Zumbi).
No fim da apresentação, a matadora "Aos Segredos Guardados" provocou sorrisos de felicidade pela Obra, resultando em um sincero pedido de bis por parte do público e que foi atendido com mais uma execução do "hit indie" da banda, "Mohamed Saksak".
Antes, abrindo a noite, o trio Indiada Magneto apresentou sua mistura instrumental de rock e eletrônica cheia de bons riffs em um show muito mais pesado do que podia-se esperar a partir das músicas gravadas até o momento por eles.
Em abril, o Indiada tocou no festival Stereoteca, em BH, mas tratava-se de um show especial junto aos artistas que gravaram no estúdio que dá nome ao projeto. Com seu formato original, um trio, tocando suas próprias canções, este foi o primeiro show em Belo Horizonte e o segundo da história da banda (o primeiro foi em Natal, como parte do projeto Itaú Rumos Cultural).
Pouquíssimas pessoas presentes conheciam a banda e a resposta foi boa, mesmo não sendo o tipo de som totalmente assimilável logo em um primeiro contato.
A resposta do público à discotecagem foi uma das coisas que também me deixou super feliz. B Flogin (Leo) abriu a noite e desde o início mandou hits e mais hits. Em seguida, comecei o DJ set da P.U.T.A., tocando antes do Indiada e entre os dois shows, voltando a assumir os CDJs mais tarde. Muito pós-punk, punk, deathpunk e algum indie. Adorei as pessoas vindo perguntar "o que é isso que tá tocando?", dizendo "Eu quero seu set list!" e as outras que vieram elogiar o som (7?). Ótima estréia.
Não fiz vídeos ou fotos porque esqueci as pilhas da câmera. Assim que conseguir fotos feitas por outras pessoas, publico. Mas, por um lado, a ausência de imagens é até boa, porque torna as memórias da noite ainda mais pessoais e especiais, divididas apenas entre aquelas 150 pessoas que estavam ali comemorando os 18 meses de Meio Desligado e conferindo a nova música alternativa brasileira.
Em breve teremos mais.