Matéria completa na Época Negócios, por Rafael Barifouse e Raquel Salgado, sobre o atual momento da indústria musical no Brasil. As perspectivas para o setor em 2011 são boas e a profissionalização no mercado, junto às estratégias de divulgação e distribuição relacionadas aos meios digitais, tem papel importante nesse cenário.
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Reconhecido como celeiro de talentos, o Brasil ampliou horizontes. Além de exportar artistas, passou a receber um volume inédito de nomes internacionais. Junto ao crescimento do consumo doméstico, com mais gente buscando lazer, esse movimento traz novas perspectivas ao mercado. A produção de shows e a popularização de novos canais de distribuição, como celulares e a internet, ganham espaço. Isso só é possível graças à recente profissionalização do setor......O mercado musical, porém, vai muito além dos grandes palcos. Com a venda de CDs minguando, as apresentações ganharam importância. Calcula-se que 60% do faturamento de um artista venha dos shows. É preciso achar novos lugares para esses músicos. Um grande filão é o de eventos empresariais. Pode ser o lançamento de um novo produto ou uma festa promovida para estreitar o relacionamento com clientes e fornecedores. O Banco de Eventos, agência de marketing promocional, tem se beneficiado da tendência. “Temos uma atração musical em quase todas as nossas ações. Se não for uma banda ou um cantor, há pelo menos um DJ”, diz Andréa Galasso, diretora-geral da empresa. Não há dados consolidados sobre o mercado de produção musical, mas quem dele participa nunca esteve tão animado. A conjuntura econômica ajuda no crescimento. A crise atingiu duramente a Europa e os Estados Unidos e fez boa parte dos investimentos estrangeiros migrar para países emergentes, como o Brasil. Artistas de fora também veem o país como um mercado em potencial. Aliado a isso há a ascensão social interna, com mais gente consumindo itens antes considerados supérfluos, como os de lazer. “Há público para todos. De concertos de jazz a shows de bandas sertanejas”, diz Andréa.