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21 de novembro de 2019

Jay Horsth _ Canceriana


A primeira vez que ouvi as músicas solo do Jairo (ou Jay Horsth, como ele assina) foi no fim de 2018, em um churrasco na casa dele. Ainda inacabadas, com ele esquecendo as próprias letras, foi algo que me pegou de cara, mesmo não sendo o estilo que costumo escutar. É simples na forma, crua, e transparece a sinceridade de alguém que realmente sente o que canta. Signos, as primeiras viagens como casal, os primeiros jantares fora de casa na vida adulta. É o romantismo millenial que encontra pares nas músicas de artistas como Tuyo e Rubel, mas aqui reflete também alguma influência da música gospel (reflexo das origens de Jairo no EUA, onde cresceu em meio ao contexto da igreja onde seu pai era pastor).
Enquanto sua banda, a Young Lights, caminha cada vez mais para uma sonoridade enérgica e distorcida (o que é um ótimo sinal), é bom saber que sua carreira solo será veículo para a expressão dessa faceta sensível e que trata de temas elementares com os quais todos nos identificamos em algum momento.

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