Inicialmente, o CineBrasa era um cineclube criado pelo Fórceps (que, inclusive, está com site novo que coloquei no ar há alguns dias) em Sabará
(MG) para exibir filmes que considerássemos interessantes e apresentar convidados especiais
comentando essas obras, de modo a permitir uma análise mais profunda
por parte do público. Em seguida, veio a vontade de escrever sobre as
obras audiovisuais que nos interessam e que consideramos importantes de
serem conhecidas por mais pessoas. Depois (ou antes, ou
simultaneamente, é difícil e reducionista delimitar tudo) vieram as
produções autorais de pessoas envolvidas com o CineBrasa. Um pouco
disso, um pouco daquilo, mais muita coisa inusitada (e que sempre torna
tudo mais sincero e espontâneo) é o que forma o CineBrasa. Algo em
constante transformação e que à medida que mais pessoas participam, se
transforma.
No início, por exemplo, foi proposto que somente a produção audiovisual brasileira e produzida de forma independente fosse objeto do CineBrasa, tanto nas exibições no cineclube como em seu blog. Logo surgiram os primeiros questionamentos e chegou-se a uma posição (pois “conclusão” não seria o termo mais indicado) de que isso limitaria e, de certa forma, excluiria, muitas produções interessantes, resultando em uma mistura de curadoria/linha editorial quase xenófoba, um nacionalismo exacerbado desprovido de razão.
É óbvio que falta espaço para que as produções audiovisuais nacionais circulem e sejam assistidas por mais pessoas, mas limitar-nos a ela seria uma auto-exclusão inaceitável, um salto em direção ao caminho oposto do que almejamos = conectar pessoas e obras, promover a circulação da cultura, estimular o pensamento e a produção de obras que nos instiguem, que incomodem, que provoquem os mais diversos sentimentos (das mais variadas formas e nos mais diversos níveis).
E para isso fugimos da sisudez eda punheta retórica do anacronismo típicos dos cineclubes pseudo-intelectuais e sua necessidade de presença física para ter acesso aos filmes. É por isso que um dos diferenciais do CineBrasa é que todas as obras selecionadas podem ser acessadas através da internet, seja através de streaming ou download. Essa é a nossa visão de um cineclube hoje, fruto do momento em que vivemos e de nossa relação com a tecnologia e as mídias digitais.
Acontecerão sessões semanais na sede do coletivo Fórceps (começando hoje, 14 de janeiro de 2011), mas nada impedirá que qualquer pessoa, em qualquer lugar do planeta, interaja conosco e tenha acesso às mesmas produções que serão exibidas. Essa é parte de nossa visão de um cineclube hoje, uma mistura de blog, espaço de exibição e de discussão, uma integração entre bits e átomos. Um não-lugar (a internet) integrada a um espaço físico delimitado (a sede do Fórceps, espaço das exibições públicas)
Hoje, o CineBrasa é isso. A partir da sua participação, nenhum de nós sabe o que será. Ainda bem.
Ps.: você pode indicar filmes e receber as novidades do CineBrasa a partir deste formulário.
No início, por exemplo, foi proposto que somente a produção audiovisual brasileira e produzida de forma independente fosse objeto do CineBrasa, tanto nas exibições no cineclube como em seu blog. Logo surgiram os primeiros questionamentos e chegou-se a uma posição (pois “conclusão” não seria o termo mais indicado) de que isso limitaria e, de certa forma, excluiria, muitas produções interessantes, resultando em uma mistura de curadoria/linha editorial quase xenófoba, um nacionalismo exacerbado desprovido de razão.
É óbvio que falta espaço para que as produções audiovisuais nacionais circulem e sejam assistidas por mais pessoas, mas limitar-nos a ela seria uma auto-exclusão inaceitável, um salto em direção ao caminho oposto do que almejamos = conectar pessoas e obras, promover a circulação da cultura, estimular o pensamento e a produção de obras que nos instiguem, que incomodem, que provoquem os mais diversos sentimentos (das mais variadas formas e nos mais diversos níveis).
E para isso fugimos da sisudez e
Acontecerão sessões semanais na sede do coletivo Fórceps (começando hoje, 14 de janeiro de 2011), mas nada impedirá que qualquer pessoa, em qualquer lugar do planeta, interaja conosco e tenha acesso às mesmas produções que serão exibidas. Essa é parte de nossa visão de um cineclube hoje, uma mistura de blog, espaço de exibição e de discussão, uma integração entre bits e átomos. Um não-lugar (a internet) integrada a um espaço físico delimitado (a sede do Fórceps, espaço das exibições públicas)
Hoje, o CineBrasa é isso. A partir da sua participação, nenhum de nós sabe o que será. Ainda bem.
Ps.: você pode indicar filmes e receber as novidades do CineBrasa a partir deste formulário.