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23 de novembro de 2010

Coberturas dos festivais Planeta Terra e Goiânia Noise 2010

O que escreveram por aí:

(ao que tudo indica, o consenso é de que o libanês Mika fez o show mais aclamado do festival)

"Pois no mundo não há mais espaço para os solos de bateria do Smashing Pumpkins e nem para que Billy Corgan saia do armário e assuma que sempre foi um metaleiro enrustido. Melhor fez Stephen Malkmus, que entendeu o espírito da coisa e caiu na farra, tocando todos os hits que os fãs queriam que ele tocasse sem se importar com o fato de que há 11 anos a sua banda não lança uma música inédita."
Vladimir Cunha no Tudo Joia

@luizcesar A melhor musica do Planeta Terra até agora foi You Shook me All Night Long, do AC/DC, que toca no brinquedo do polvo
@leticiasaad O que a familia do fred mercury prateado tava fazendo no palco dançando com o of montreal? Hahahahahaha.
@gabdietrich O Empire of The Sun foi uma eterna abertura do Fantástico. O Hans Donner ia morrer de inveja
@diboua Sou hetero mas gosto de Mika is the new Sou feia mas tô na moda.
@pamela_leme Alguns foram atigindos por bolas coloridas, Hot Pockets e copos de cerveja. Eu levei um Thomas Mars na cabeça. Pior experiência.
@vcunha Eu juro que achava que Hot Chip era um lanche novo da Sadia.
@flaviadurante O Indie Stage tá cheio de playboy e o Mainstream cheio de indie kkk
@cherguevara Billy corgan tem tanto carisma quanto uma amish deprimida.
@renatarolim Eu sempre achei homem no palco irresistível. Billy Corgan veio pra me mostrar o contrário.
@vcunha Segundo estimativas da Polícia Militar sete pessoas curtiram o show do Smashing Pumpkins no Planeta Terra.
@ianblack Pessoas que reclamaram que o SP hoje é só o Billy Corgan e amanhã vão pro show do Paul.
@URBe A maior concentração de estampa quadriculada desde Barretos.
Vários twitts reunidos pela Popload (e filtrado pelo Meio Desligado)

"Sobre as bandas egressas dos anos 1990, cujos shows eram bastante aguardados, principalmente o Pavement que nunca se apresentou antes no Brasil, é preciso dizer que por vários motivos soaram decepcionantes.
Liderada por Stephen Malkmus, um vocalista apático que toca como quem não vê a hora de terminar o set list e correr para o quarto de hotel mais próximo – não sem antes garantir o níquel – Pavement apresentou grandes canções de sua lavra como Gold Soundz, Silence Kid, Cut Your Hair e Stereo.
A banda foi salva pelo que produziu no passado e pelo saudosismo que ainda desperta no público. Fosse o caso de depender do entusiasmo de Malkmus ou de sua empatia com o restante dos músicos, um tanto animados, seria qualquer coisa próxima de soporífero. Por sorte, foi apenas burocrático na maior parte do tempo.
Pior do que o Pavement, só o Smashing Pumpkins, liderada pelo vocalista Billy Corgan, único remanescente da formação original, com quem Malkmus já teve atritos com direito a troca de farpas pela imprensa e músicas compostas para espinafrar um ao outro. A banda encerrou o festival, na madrugada do domingo (21), e deixou más lembranças como a tentativa canhestra de Corgan de tocar o hino dos Estados Unidos. Dispensável.
Ególatra e ainda compondo canções, embora longe de qualquer apelo como nos áureos tempos, Corgan transformou a própria banda, que tem músicas poderosas como Tonight Tonight, Heavy Metal Machine, Ava Adore e Hummer, numa cover de si mesma. Os músicos são competentes, em especial Mike Byrne, o baterista de apenas vinte anos; as músicas soam melhores com o tempo e resumem com seus riffs pegajosos uma época importante para a cultura pop recente. Nada disso, no entanto, é suficiente para convencer de que Corgan mantém com mão de ferro a pior ideia para a história do grupo: continuar na ativa, produzindo músicas esquecíveis e profanando as que o consagraram."
site da revista Veja


"Logo em seguida, o cantor Mika encheu o palco com sua purpurina sonora e transformou o Main Stage em uma pista de dança. Mais uma vez, um show marcado pela alta dose de teatralidade e pela performance - mais do que um bom repertório e um som bem ajustado, em um festival (no qual os shows são sempre curtos) o importante é conseguir criar uma sincronia com a plateia que faça com que o público não só peça pelos hits mas consiga compreender toda a proposta de som, imagem e representação que está no palco. Em suma, quem triunfou nesta edição do Planeta Terra foram os artistas que tiveram o domínio de sua própria linguagem."
do portal Vírgula

GOIÂNIA NOISE 2010

A expectativa para ver os americanos The Mummies era grande. Curiosos ou fãs, todo mundo foi dar uma espiadinha. E eles impressionam. Presença de palco incrível, não dá para ficar parado de tanto que eles agitam. O quarteto entra branco e sai preto do palco. Se arrastam pelo chão, Sobem um em cima do outro, o batera não se contém e levanta o tempo todo e o vocalista levanta a mesa do teclado e faz uma dancinha estilo "dança do siri".
Não dá pra ver a cara deles, é claro. Mas o olhar insano, de psicopata, pula para fora da bandagem, que eles mesmo fizeram, me contou o baterista chinês. E tão insano quanto eles era o público. Na frente, haviam uma meia dúzia que cantava todas as músicas. O som? Psychobilly, punk, putaria, garage rock e guitarras a la surf music.
Medo e terror. A banda nasceu em 1988, em São Francisco, e são aversos a CDs, só lançam vinis. E eles saem bem fedidos do palco. "Vocês lavam os figurinos com que frequência?" pergunto. "We're dead", respondem.
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