A enorme e completíssima retrospectiva de 2007 publicada pelo coletivo cuiabano Espaço Cubo aborda a efervescência cultural presente no circuito alternativo durante o ano passado e enfoca a importância de Cuiabá na movimentação ocorrida na gestão cultural.
São abordados festivais como o Fora do Eixo, o Grito Rock e o Volume, o surgimento da Casa Fora do Eixo, novo espaço para shows alternativos em Cuiabá, e, principalmente, as ações que estimularam e aproximaram as pessoas envolvidas com a música independente.
O cenário que antecede as iniciativas realizadas em 2007 e seus desmembramentos podem ser entendidos ao se ler o trecho abaixo:
"Durante anos a indústria fonográfica brasileira viveu a seguinte lógica: poucas e grandes gravadoras eram detentoras dos direitos de poucas e grandes bandas, oriundas de poucos estados brasileiros privilegiados geograficamente.
Com o advento da internet, maior acesso a softwares de gravação, e etc, essa lógica leviana foi indo por água abaixo. Como conseqüência, ficou o vício cultural ao qual estavam fadadas as bandas outrora privilegiadas geograficamente (pelo “eixo” comercial brasileiro) e as insurgentes bandas de outros estados (fora do “eixo”), que já surgiam com características inovadoras, mais coerentes com a atual situação política e mercadológica da música no país. Interessante é que, mesmo estando em estados “viciados” algumas bandas e agentes situados no “eixo” passaram a compartilhar do modelo lógico de raciocínio dos fora do eixo; Casas noturnas de São Paulo foram cada vez mais abrindo espaços para bandas de outras localidades e o público paulistano cada vez mais se familiarizando com aquilo."
São abordados festivais como o Fora do Eixo, o Grito Rock e o Volume, o surgimento da Casa Fora do Eixo, novo espaço para shows alternativos em Cuiabá, e, principalmente, as ações que estimularam e aproximaram as pessoas envolvidas com a música independente.
O cenário que antecede as iniciativas realizadas em 2007 e seus desmembramentos podem ser entendidos ao se ler o trecho abaixo:
"Durante anos a indústria fonográfica brasileira viveu a seguinte lógica: poucas e grandes gravadoras eram detentoras dos direitos de poucas e grandes bandas, oriundas de poucos estados brasileiros privilegiados geograficamente.
Com o advento da internet, maior acesso a softwares de gravação, e etc, essa lógica leviana foi indo por água abaixo. Como conseqüência, ficou o vício cultural ao qual estavam fadadas as bandas outrora privilegiadas geograficamente (pelo “eixo” comercial brasileiro) e as insurgentes bandas de outros estados (fora do “eixo”), que já surgiam com características inovadoras, mais coerentes com a atual situação política e mercadológica da música no país. Interessante é que, mesmo estando em estados “viciados” algumas bandas e agentes situados no “eixo” passaram a compartilhar do modelo lógico de raciocínio dos fora do eixo; Casas noturnas de São Paulo foram cada vez mais abrindo espaços para bandas de outras localidades e o público paulistano cada vez mais se familiarizando com aquilo."