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3 de novembro de 2016

TREMOR, um festival pra comemorar os 20 anos da Obra

Se alguma vez você já se envolveu com a vida cultural noturna de BH é provável que já tenha ouvido falar d'A Obra. Localizada no subsolo de um prédio comercial da Savassi (um dos bairros mais movimentados da cidade, na região centro-sul), a Obra é o principal reduto do rock alternativo na cidade, na ativa desde 1997. Por lá passaram bandas como a japonesa Guitar Wolf, Marcelo D2 e Pitty em início de carreira e centenas de artistas alternativos, de Wander Wildner, MQN e Wry, a Gram, Black Drawing Chalks, Supercordas e novos nomes como Francisco El Hombre, My Magical Glowing Lens e Rafael Castro, sem contar o espaço sempre aberto pra novas bandas de BH. Não foram poucas as vezes em que saí direto da Obra pra faculdade.

Pra marcar os 20 anos da casa, A Obra e a Quente se juntaram pra criar o Tremor, um festival que se estende por oito meses e culmina justamente no dia 22 de junho de 2017, data do aniversário. Uma vez por mês, sempre às quintas, importantes bandas da cena alternativa tocarão ao lado de grupos de destaque na noite belorizontina. A ideia é misturar diferentes gerações de bandas e apresentar novos artistas ao público ao mesmo tempo em que promove shows de nomes já consagrados no underground.

A primeira edição do projeto é no dia 3 de novembro com a banda paulistana Ludovic, nome fundamental do rock alternativo brasileiro dos anos 2000 e que voltou à ativa em 2015 após longo hiato, e os mineiros da Aldan. No dia 22 de dezembro será a vez da lendária Autoramas, também prestes a completar 20 anos de existência, tocar novamente n'A Obra, dessa vez com a mineira Pequena Morte. Os shows de janeiro de 2017 já estão fechados e serão divulgados no fim de dezembro. Quem tiver indicações de artistas que gostaria de ver na Obra pode enviar diretamente para os produtores nas páginas da Quente e da Obra no Facebook.




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