• Porão do Rock | DF
A estrutura assustadora do Porão do Rock faz deste evento, que começou em 1998, um dos mais bem articulados do país, lembrando os grandes palcos europeus. E tudo começou com a idéia de montar um show onde as bandas que ensaiavam no mesmo galpão pudessem mostrar as novas músicas. Caiu em cima de uma carência de Brasília e já na primeira edição teve 8 mil pessoas. O Rappa, Cachorro Grande, Marcelo D2, todos já passaram por lá. Do cenário independente, já mostrou Bugs, Autoramas, CPM22, Prot(o), entre várias.
» São dois dias de shows no estacionamento da Estação Mané Garrincha
» É organizado pela G4 produções | g4producoes@poraodorock.com.br
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Formado em 2004, é o festival mais promissor hoje no Recife. Já na primeira edição trouxe a aclamada Teenage Fanclub. Nos outros anos, também trouxe para a cidade nomes como The Kills, Tortoise, Rubin Steiner, além dos nacionais Hurtmold, M.Takara, Debate, Tony da Gatorra, Artificial, entre outros. Também foi a primeira a dar espaço local para as novas Alhev de Bossa, Profiterolis, Mellotrons, etc.
» Dois dias de shows no Teatro da Universidade Federal de Pernambuco. Não tem um mês certo para acontecer
» Organizado pelo coletivo Coquetel Molotov, que também comanda um programa de rádio, revista e selo
» Cobertura: 2005 | 2006
• Recbeat | PE
É o palco rock do carnaval pernambucano. Geralmente oferecido como uma alternativa para quem não está atrás de frevo durante a festa. Já trouxe para o Recife nomes como Karnak (RJ), Turbo Trio (RJ), Jumbo Elektro (SP), Sonic Jr. (AL) entre outros grandes jogadores do cenário independente.
» São quatro dias de show, em pleno carnaval, no próprio Recife Antigo. Também chamado de “pólo mangue”
» Organizado pela produtora Recbeat (centralizado em Antonio Gutierrez, ou “Gutie”).
• Abril pro Rock / Porto Musical | PE
Talvez o maior festival de rock independente do país, idealizado em 1992, o Abril pro Rock completa em 2007 seus 15 anos. Junto com o fenômeno do Manguebit e das bandas Chico Science e Nação Zumbi e Mundo Livre SA, alavancou Pernambuco como um dos centros do rock nacional. Já trouxe para a cidade o Asian Dub Foundation, Placebo, Stereo Total, Sepultura (nas duas fases) e fez despontar muitas outras novas bandas locais.
O mesmos organizadores também fazem o Porto Musical. Uma feira de música que antecede o carnaval, trazendo para o Brasil representantes de gravadoras e escritórios de exportação de música brasileira de todo o mundo. Recentemente, virou parte oficial da Feira Música do Brasil, promovida pelo Ministério da Cultura.
» É organizado pela Astronave Iniciativas Culturais
» Cobertura: 2004 | 2005 | 2006
• Goiânia Noise / Bananada | GO
São os dois festivais da Monstro Discos. O primeiro, um dos mais clássicos do Brasil, vai entrar em sua 13a edição. Além de promover as bandas gravadora, também leva até a cidade atrações como Nação Zumbi, Ratos de Porão, Los Hermanos e outros nomes de peso no cenário independente nacional. Colocou Goiânia como um dos principais celeiros para novos nomes do rock nacional com nomes como MQN, Violins e Trissiônicos. Já no Bananada, a coisa muda de figura. É a valorização do rock goiânio, com as bandas da cidade como headliners da programação. Mas ainda assim ainda traz artistas de fora.
» O Goiânia Noise acontece em três dias, somando cerca de 30 bandas. Enquanto o Bananada apresenta o gigante número de 42 (42!!!!) bandas em três dias.
» É organizado pelos incansáveis guerrilheiros do rock da Monstro Discos
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• Calango / Grito Rock | MT
O Calango surgiu em 2003 com a proposta de criar um espaço de shows para as bandas do Mato Grosso interagirem com o restante no Brasil. Na edição 2005, ele saiu da esfera da música e agora, além das apresentações também traz exibições de vídeo, feira de artesanato, entre outras artes. Levou para o estado bandas como MQN, Daniel Belleza, Pata de Elefante, entre outros nomes legais do rock. Dos locais, destaque para a Caximir. A demanda cresceu tanto que eles criaram um segundo evento, o Grito Rock, que agora vai se transformar num festival simultâneo em mais de 20 cidades do Brasil.
» Os três dias de shows geralmente são em julho. O Grito do Rock será no carnaval
» É organizado pelo pessoal do Espaço Cubo
• Demo Sul Londrina | PR
Criado em 2001 com a vontade de colocar a cidade de Londrina no mapa do rock nacional. Além dos shows, organiza o Simpósio de Música Independente, com debates e conferências entre profissionais da área. Sua programação já trouxe nomes como Rogério Skylab (RJ), Forgotten Boys (SP) e Bidê ou Balde (RS). Aproveita para descentralizar a produção do Paraná para além de Curitiba, com bandas de várias regiões vizinhas.
» São três dias de shows na Chacara Lima, Estrada do Limoeiro
» É organizado pela Braço Direito Produções, sob a coordenação de Marcelo Domingues
• DoSol | RN
Começou em 2005 e sempre acontece no mês de agosto. O festival tem como foco a cena independente, sendo suas atrações todas desse universo, como as bandas Mundo Livre (PE) e Autoramas (RJ) encerrando os shows. Além das apresentações, também promove o “Pensando a Música”, com debates sobre produção indie. Tem estrutura para receber até 4 mil pessoas no Largo da Rua do Chile, bairro da Ribeira.
» São três dias de shows e palestras
» Produzido pela DoSol Records, que também comanda um selo, um bar e uma produtora de vídeo
» Cobertura: 2005 | 2006
• Mada | RN
Sigla para “Música Alimento da Alma”. Formado em 1998, onde hoje acontece o Dosol, o Mada é o segundo maior festival de todo o Nordeste. Trouxe para a região nomes como Moptop, Cansei de Ser Sexy, Relespública, Macacobong, além de atrações como Nando Reis, Detonautas, Capital Inicial. Sem hipocrisias, o Mada declara que as bandas maiores são escaladas apenas para atrais um público maior para as independentes. E funciona muito bem.
» São três dias de shows na praia de Ponta Negra (fechado ao público), também com tenda eletrônica
» O Mada é produzido por Jomardo Jonas
» Cobertura: 2005 | 2006
• Eletronika | MG
Começou em 2000 e já trouxe atrações bem bacanas para Belo Horizonte, como o Mogwai. Na última edição, além dos shows, o festival também promoveu debates e workshops. A Casa do Conde de Santa Marinha foi sede do Fórum de Mídia Expandida, realizado pelo segundo ano consecutivo. Foram organizadas três mesas de debates com três nomes envolvidos em cada uma delas.
» São quatro dias de shows, além de uma pista apenas com DJs de todo o Brasil e de fora do país
• Jambolada Uberlandia | MG
A primeira edição do Jambolada aconteceu em 2005 e trouxe à Uberlândia Daniel Belleza e os Corações em Fúria, Astronautas, Ecos Falsos e Hang the Superstars, além das bandas locais. Bandas como Porcas Borboletas e Dead Smurfs, que até 2005 tinham grandes dificuldades de vincularem seu trabalho fora de Uberlândia, apresentaram-se em diversos festivais e cidades brasileiras em 2005 e 2006.
» São dois dias de debates e oficinas e três dias de shows. São 20 bandas selecionadas, 10 locais e 10 nacionais.
» Realizado por Ponto e Vírgula Iniciativas Culturais e Vudix Produtora
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• Primeiro Campeonato Mineiro de Surf | MG
Lançado em 2000, é um campeonato de surf de verdade (Minas não faz divisa com o mar), trouxe na última edição 14 bandas de cinco estados, com público de 5 mil pessoas. As atrações eram nomes como Macaco Bong (MT), Retrofoguetes (BA), Go! (RJ), entre as locais. Também tem apresentação de DJs convidados.
» São três dias de shows, começando ainda de tarde, logo após o campeonato.
» Produzido pelo pessoal do A Obra
• Varadouro | AC
Começou em 2005. É o maior evento de música do Acre e tem apoio do governo do estado local, além da iniciativa privada. Já passaram por lá as bandas Moptop (RJ), MQN (GO), Walverdes (RS), Coletivo Rádio Cipó (PA), entre atrações locais como Los Porongas. Antes dos shows, o festival também organiza debates com vários convidados (são cerca de 30, entre jornalistas e produtores).
» São dois dias de shows. Começando com os debates de tarde
» Quem organiza é o selo Catraia Records
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• Algumas Pessoas Tentam… | RJ
Começou em 1997 com o “te fuder” no fim da frase. É o festival da MMRecords (RJ) e tem sua programação formada quase que exclusivamente por bandas menores. Já fez shows da Pelvs, Luisa Mandou um Beijo e, de fora, trouxe o Wry, Mogway, Stereolab e outros nomes legais. Como é uma coisa “de casa”, as vezes também é chamado de “o festival do Lariú”, referência ao organizador do selo e dos shows, Rodrigo Lariú.
» São três dias de shows espalhados pelo Rio de Janeiro. Cada dia em um lugar diferente, como o Teatro Odisséia e a Casa da Matriz.
» Produzido pela MMRecords, de Rodrigo Lariú
• Ruído | RJ
O festival existe desde 2002, sempre trazendo várias bandas e uma boa estrutura no Rio de Janeiro - e sempre sem apoio dos barões da telefonia, sem vips, sem muita mídia. Já passaram pela programação o Nervoso e os Calmantes, Graforréia Xilarmônica, Rádio de Outono, Zefirina Bomba e Irmãos Rocha.
» Os três dias de show acontecem geralmente em março no Teatro Odisséia
» É organizado pelo Gabriel Thomaz, vocalista da banda Autoramas
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• Boom Bahia | BA
Teve duas edições, uma 98 e outra 99, e depois encerrou. Mas o festival soteropolitano promete voltar este ano. Já até organizou um “warm up” para abril com shows do Matanza, Forgotten Boys e Cachorro Grande. Para o evento em si, eles comentam que estão em negociação com os Replicantes.
» Por enquanto, as informações do Boom Bahia estão em stand-by, até o festival voltar a acontecer
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