Apenas três meses após a primeira edição do festival Música Quente, faremos mais uma edição, desta vez em dois locais descentralizados em BH: o galpão da Fósforo, na zona leste, e a Casa Rosa do Bonfim. A abertura, no dia 14 de fevereiro, terá a estreia de Maria Beraldo em BH, junto dos shows do Lise (trabalho solo de Daniel Nunes, baterista do Constantina) e do Pedro Sá (também guitarrista de artistas como Caetano Veloso e Gal Costa). Sexta, dia 15, reuniremos bandas mais pesadas e extremas: Rakta, Test, Deaf Kids, Miêta, Shiron the Iron e Estática tocam na Fósforo a partir das 20h. O ingresso pra cada dia custa só R$ 10 (meia). Professores e professoras das redes públicas municipal e estadual têm entrada gratuita no Música Quente.
Maria Beraldo lançou seu primeiro disco solo em 2018, Cavala, com o qual entrou nas principais listas de melhores lançamentos brasileiros do ano passado. Foi indicada aos prêmios Multishow, Women's Music Event Awards, Associação Paulista de Críticos de Arte e Sim São Paulo. Também integrante do Quartabê, Bolerinho e da banda de Arrigo Barnabé, Maria Beraldo sobe sozinha ao palco num show autobiográfico que experimenta sonoridades da música pop, eletrônica e do ruído.
Lise é o projeto solo de Daniel Nunes, baterista e membro-fundador do Constantina, no qual alia música e vídeo. São composições que absorvem a música contemporânea, eletrônica e ambiente, partindo de temas instrumentais e experimentação de novas sonoridades. Participou de residências artísticas no Brasil e no exterior e participou de festivais como o On_Off, no Itaú Cultural, MARgem, no Museu de Arte do Rio, e Conexão Vivo, em BH.
Acompanhado apenas por sua guitarra e voz, Pedro Sá faz apresentação solo mostrando suas canções, peças instrumentais e poemas musicados, tendo como base experimentações sonoras partidas de seu instrumento, criando diversas camadas rítmicas e texturas sonoras. Como guitarrista, Pedro Sá tem em seu currículo trabalhos com diversos artistas e bandas, como Caetano Veloso, Lenine, Adriana Calcanhotto, Maria Bethânia, o projeto +2 (Moreno Veloso, Domenico, Kassin), Orquestra Imperial etc. Pedro Sá é também produtor de discos. Dentre os trabalhos que produziu se destacam a trilogia Cê de Caetano (Cê, Zii e Zie e Abraçaço) que produziu com Moreno Veloso, e o disco Coisa Boa, do próprio Moreno.
Formado por Paula Rebellato (vocais e teclados), Carla Boregas (baixo) e, desde o ano passado, Maurício Takara (do Hurtmold, na bateria), o Rakta une pós-punk, psicodelia, noise rock e deathrock (uma vertente mais dark do punk) de forma singular. Seus discos e shows são altamente elogiados pela crítica internacional, o que rendeu turnês pelos Estados Unidos, Japão, Europa e América Latina.
Miêta é um quarteto de indie/shoegaze que tem circulado muito pelo país. Atualmente preparando seu segundo álbum. Shiron the Iron é um trio de guitarra cigarbox, bateria e percussão. Grunge garageiro com macumba que reúne membros de bandas como Fusile e Pesta. E o Estática é uma banda nova, punk, politizada, torta. Shows experimentais e barulhentos. Primeiro disco sai em breve. Deaf Kids e Test me recuso a descrever, você precisa ver ao vivo.