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28 de dezembro de 2007

Como foi o Festival ESCAMBO

A partir da esquerda: Coisinha, Natan, Lenny Kravitz, Bim
O cansaço foi enorme, mas o resultado valeu o esforço: a primeira edição do ESCAMBO foi muito boa e tudo correu bem, apesar de alguns pequenos inconvenientes (como o atraso no início das atividades). Sabiamente, transferimos os shows para o interior da escola, fugindo das pancadas de chuva que caíram durante o sábado, e o público se comportou tão bem que até os desenhos dos alunos da 3ª série que decoravam as paredes da sala permaneceram intactos.

A palestra do Claudão sobre a cena independente foi ótima e muita gente ficou boquiaberta com a oficina de produção caseira do Danelectro. Muito obrigado aos dois pela presença, foram participações que enriqueceram em muito o festival e que levaram conteúdos aos quais dificilmente o público da cidade teria contato.

Durante minha oficina sobre divulgação na internet um dos assuntos que mais chamou a atenção dos participantes foi o Creative Commons, o que está diretamente ligado ao medo que muita gente ainda tem de colocar suas músicas na rede. O complemento da oficina estará em breve no blog do Fórceps, com links para todos os sites citados e informações adicionais.

Mesmo não sendo obrigatória a entrega de 1 kg de alimento na entrada, muita gente colaborou e mais de 80 kg de alimentos foram arrecadados. Os alimentos serão doados ainda esta semana para uma associação de apoio a comunidades carentes.

É preciso admitir que o nível das bandas surpreendeu e isto faz com que todos nós fiquemos ainda mais empolgados para o Grito Rock, que promete ser ainda mais visceral (e rocker). Cold Eaten Plate e Celavi, as únicas bandas a se apresentar que eu ainda não havia visto ao vivo, fizeram os dois melhores shows do festival e geraram bastante interesse no público.

A repercussão na mídia também foi excelente, rendendo matéria de capa no site do Alto-Falante, no site da UFMG, no portal UAI e em diversos sites de agenda de Belo Horizonte, comprovando a importância do festival.

Agradecimentos especiais à Prefeitura de Sabará, que garantiu o lanche para as bandas e equipe de produção, além do espaço para os shows; à banda Toim do Amparo e ao Wagner, pelo empréstimo do equipamento de som; ao pessoal do Trianon, que também ralou bastante na produção e na mesa de som; e a todas as bandas que se apresentaram. E, é claro, muito obrigado ao público que compareceu e participou da troca de experiências do festival. Sem vocês não haveria nada disso.

Você pode ler mais sobre o ESCAMBO no blog do Fórceps, mas creio que a foto que abre este texto e o vídeo abaixo, feito no fim do festival, são suficientemente esclarecedores no quesito "rocker".



Foto feita pela Cacau e manipulada por mim. Vídeo filmado por mim.

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